Muda De Cedro – 50 A 90 Cm

Descrição

NOMES POPULARES: Acaiacá, acaiacatinga, acajá-catinga, acajatinga, acaju, acaju-caatinga, capiúva, cedrinho, cedro-amarelo, cedro-batata, cedro-branco, cedro-fofo, cedro-rosado, cedro-de-carangola, cedro-do-rio, cedro-cetim, cedro-diamantina, cedro-rosa, cedro-roxo, cedro-verdadeiro, cedro-vermelho, cedro-da-bahia, cedro-da-várzea, cedro-do-campao, iacaiacá.

NOME CIENTÍFICO: Cedrella fissilis sp.

FAMÍLIA: Meliaceae

OCORRÊNCIA: Rio Grande do Sul até Minas Gerais, principalmente nas florestas semidecídua e pluvial atlântica. Ocorre, porém, em menor intensidade em todo o país.

MORFOLOGIA: O cedro é uma árvore caducifólia (perde suas folhas em épocas de reprodução), com altura variando entre 10 e 25 m. Apresenta tronco reto ou pouco tortuoso, a copa é alta e em forma de corimbo, o que a torna muito típica. As folhas são compostas, medindo entre 25 a 45 cm, muito variáveis quanto à forma.

FENOLOGIA: Floresce durante os meses de agosto a setembro. Seus frutos amadurecem com a árvore totalmente desfolhada durante os meses de julho a agosto. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis.

UTILIDADE DA MADEIRA: A madeira é largamente empregada em compensados, contraplacados, esculturas e obras de talha, modelos e molduras, esquadrias, móveis em geral, marcenaria, construção civil, naval e aeronáutica. Na confecção de pequenas caixas, lápis e instrumentos musicais.

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS: O cedro é uma planta hermafrodita, porém a fecundação é cruzada e o mecanismo que favorece a alogamia é o amadurecimento das flores femininas e masculinas em períodos distintos. Ocorre tanto na floresta primária, principalmente nas bordas da mata ou clareiras, como na floresta secundária, porém, nunca em formações puras, possivelmente pelos ataques severos da broca-do-cedro e pela necessidade de luz para desenvolver-se, dependendo, portanto, da formação de clareiras.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: O cedro fornece forragem, pode ser utilizado para produção de mel e, por ser uma espécie ornamental, também pode ser empregada em projetos paisagísticos e arborização urbana. É também uma espécie importante para recuperação florestal de áreas degradadas e de matas ciliares, onde não ocorrem inundações. Também é promissora para a recuperação de solos contaminados por metais pesados

PLANTIO: As mudas devem ser bem molhadas com água na hora do plantio. Dias nublados ou chuvosos são mais propícios para realizar o plantio. As mudas devem ser selecionadas de acordo com o tipo do solo, do relevo e do bioma local. O espaçamento de plantio será de 2 a 4 metros na linha e 2 a 4 metros entre as linhas (de 625 a 1.100 mudas por hectare).
Na hora do plantio a muda deve ser cuidadosamente retirada do saco plástico que a envolve. Primeiramente corta-se o fundo do saco plástico com facão ou canivete a aproximadamente 2 cm em relação ao fundo do saco plástico e depois corte as laterais cuidadosamente, preservando a terra que preenche o saco plástico. Utilizando uma cavadeira, abra uma cova circular de 40 cm de diâmetro por 30 cm de profundidade. Com uma enxada ou roçadeira mecanizada, faça um coroamento de 80 cm ao redor de cada cova, removendo totalmente outras espécies invasoras e restos vegetais. Coloque a muda nativa juntamente com a terra (ou substrato) presente no saco plástico ou rocambole. Reserve a terra retirada na escavação. Dentro da cova, após colocar a muda, acrescente 150 gramas de adubo químico NPK 0-20-10 (ou outro adubo com elevado teor de fósforo), ou ainda, substituir o adubo químico por esterco bovino bem curtido, na quantidade de 3 litros por cova. Uma opção é acrescentar polímero (gel) hidrorretentor na cova na proporção 3 g de gel por litro de água. Após colocar o adubo, cubra a muda na cova com a terra da escavação e compacte o local levemente com as mãos ou com o fundo da enxada. Caso o solo esteja seco no momento do plantio, adicionar de 4 a 5 litros de água por cova.

PESO DA UNIDADE: ~ 1.189 Kg

ALTURA DA PLANTA: 50 a 90 cm

Informação adicional