A pandemia da Covid-19 modificou as estruturas tradicionais do ambiente de trabalho. A modalidade home office é uma das consequências dessa crise, cujo rendimento depende, dentre outros fatores, de uma liderança bem direcionada, mesmo que a distância.
O trabalho remoto, muito exigido no momento atual, é uma experiência nova para muitas empresas e equipes. No entanto, a imposição repentina do novo modelo não implica, necessariamente, em uma desestruturação das obrigações, principalmente se houver organização e empatia de quem assume a posição de liderar a distância. Saiba algumas formas para agir da melhor maneira possível!
1. Comunicação interna
Comunicação é a palavra-chave de qualquer trabalho, principalmente em tempos imprevisíveis e cheios de incertezas. Tanto na forma presencial, quanto no home office, é papel do líder repassar informações e garantir que elas cheguem a todos os membros da equipe. Dessa forma, evitam-se equívocos, mantendo a objetividade do trabalho e a unidade da equipe.
2. Clareza
Aliada à comunicação interna, a clareza das informações e do objetivo das atividades é mais uma característica da modalidade presencial que deve ser assegurada pelo líder durante o trabalho remoto. Para não comprometer a produtividade e não sobrecarregar os colaboradores da equipe, é fundamental esclarecer objetivos, metas e funções. Cientes das necessidades da empresa e das expectativas de trabalho, cada membro poderá organizar a sua rotina e buscar recursos para realizar as atividades demandadas.
3. Objetividade e motivação
O trabalho remoto pode ser desestimulante e, por vezes, apresentar distrações. Nesse caso, motivar a equipe é um desafio que precisa ser vencido com frequência e, para isso, o líder não só pode, como deve, reconhecer e valorizar o desempenho individual de cada colaborador. Além disso, é preciso direcionar as atividades, expondo objetivos e metas que devem ser alcançados durante o período em home office para que não haja distrações nem sobrecargas. Vale ressaltar que é preciso combinar a objetividade com os recursos acima citados para resultados eficazes.
4. Empatia, diálogo e ferramentas
Um líder é, sobretudo, um bom ouvinte e um observador. Dessa forma, a compreensão e o diálogo são necessários para manter uma relação saudável com os colegas de trabalho, mesmo que a distância, pois isso torna a comunicação mais agradável e produtiva. A maioria das pessoas não está acostumada a trabalhar a distância e alguns não dominam as ferramentas tecnológicas para tal. É preciso considerar esses fatores ao atribuir tarefas, garantindo assim que cada membro tenha infraestrutura para realizar suas atividades.
Além disso, o líder deve compreender que o confinamento afeta a saúde mental das pessoas, principalmente diante de uma realidade que exige o cumprimento de multitarefas. Praticar a empatia e estabelecer conexões é fundamental no suporte que o líder deve oferecer à equipe ao enfrentar os desafios de liderar a distância.
5. Exemplo e inteligência
Liderança é uma habilidade guiada, primordialmente, pela inteligência emocional. O ambiente de trabalho pode ser saudável e produtivo, mas não deixa de ser palco de adversidades cuja resolução depende do preparo do líder.
Liderar a distância requer empatia nos relacionamentos interpessoais, sabedoria na organização de grupos e de atividades, além de controle dos desafios que surgem inesperadamente. Tudo isso faz parte da inteligência emocional que o líder deve procurar desenvolver para bem orientar e inspirar sua equipe, sobretudo durante momentos como o atual.
6. Gestão de Relacionamento com o Cliente
O resultado de uma boa liderança impacta diretamente na Gestão de Relacionamento com o Cliente, pois a mudança no formato requer criatividade para inovar a relação com o consumidor. Pensando nisso, a pandemia surge como uma oportunidade para que o líder e sua equipe analisem o desempenho da empresa, promovam o estreitamento de laços com o cliente e reorganizem os canais de vendas, adquirindo modelos mais atrativos para atender as necessidades emergentes.